Jogo válido pelo Campeonato Brasileiro da série B de 1999.

Esta foi a primeira das três partidas da fase de Playoffs entre as duas equipes, o Santa Cruz se classificou para esta fase na última colocação (8º colocado) e enfrentava o São Caetano/SP, a equipe de melhor campanha durante todo a 1a fase.

Acompanhe o gol e a festa da torcida coral no arruda, o público registrado foi o 4º maior de toda a competição: 45.138 pagantes.


Narrador: João Guilherme
Comentários: Valdir Espinosa
Repórter de Campo: Leonardo Boris

* Assista o vídeo no UOLMAIS


Ficha Técnica:

Santa Cruz: 
Nílson, Arley (Eleomar), Tinho, Janduir, e Marquinhos; Marcílio, Batata, Marcelinho e Márcio Allan(Toninho); Valdmiro, Marcelo Fumaça(Baiano)
Técnico: Nereu Pinheiro

São Caetano: 
Luciano, Nelsinho, Daniel, Dininho, Vágner, Claudecir, Válder, Magrão, Leto, Zinho e Márcio Griggio
Técnico: Luís Carlos Martins

Gol: Valdomiro (Santa Cruz).
Renda: Não divulgada.
Público: 45.138 Pagantes.
Árbitro: Wallace Valente (ES)
Assistentes: Hamilton José Ramos e José Ricardo Linhares (ES).
Jogo válido pela 3a rodada do grupo D do Campeonato Brasileiro de 1986.

Neste ano o Santa Cruz terminou o campeonato na 26ª posição, dentre as 48 equipes participantes, sendo a 4ª melhor posição de um time nordestino, ficando atrás de Bahia (5º colocado), Ceará (24º colocado) e CSA/AL (25º colocado).

Ficha Técnica:

Santa Cruz: 
Birigui, Orlando, Lula, Ivan e Lotti; Zé do Carmo, Zé Alberto, e Rommel; Marlon, Zé Henrique e Jacozinho.
Técnico: Moisés

Palmeiras: 
Martorelli; Diogo, Amarildo, Márcio e Dênis; Lino, Edu e Gerson Caçapa; Jorginho, Mirandinha e Éder.
Técnico: Carbone

Árbitro: Arnaldo César Coelho
Auxiliares: Vander Carvalho e Edson Moreira
Renda: Cr$: 473.442,00
Público: 29.854 pagantes
Cartão Vermelho: Diogo (Palmeiras).
Cartão Amarelo: Lino (Palmeiras) e Lula (Santa Cruz).


Os Gols:
Tendo no ponteiro Marlon a sua principal peça de ataque, o Santa Cruz conseguiu outro resultado empolgante no Campeonato Nacional. Os gols foram marcados por Rommel e Zé do Carmo, enquanto Edu descontou para o palmeiras.




Gol de Zé do Carmo - Narração: Jayme Cysneiros - Rádio Clube AM de Pernambuco
Reportagem de Campo: Alfredo Augusto Martinelli

Marlon esteve numa de suas melhores tardes, desequilibrando totalmente o esquema defensivo armado pelo Palmeiras e levando o Santa Cruz a uma posição de destaque no campeonato.


Birigui foi bem no gol


Marlon cobrou a falta e Rommel de cabeça marcou o primeiro gol


Zé do Carmo de cabeça marcava o segundo gol tricolor


Rommel


Moisés - Técnico do Santa Cruz




Contribuição: Romualdo Marques - Coordenador de esportes da Rádio Clube AM de Pernambuco 
Após golear o Cruzeiro em pleno Mineirão por 3x0 (ver matéria), o Santa Cruz viajou até o Rio de Janeiro e enfrentou o Flamengo no Maracanã pela Taça de Ouro (Campeonato Brasileiro) e apesar de ficar inferiorizado no placar por duas vezes, conseguiu um brilhante empate.


Vídeo com os gols da partida.
Acervo TVE.


Atacante Nunes marcou dois gols no Maracanã

Jogo bem disputado no Maracanã


Goleiro Wendel mostrou tranquilidade, apesar da presença de Nunes


Adílio marcou o gol contra a favor do tricolor. Dadá Maravilha, sempre bem humorado, explicou o motivo de Adílio tê-lo feito: "...o moço ficou apavorado com a minha presença na área e fez gol contra. Dadá Jacaré sempre está numa boa, não funcionou como artilheiro neste jogo, mas obrigou o adversário a perder a cabeça e assinalar o tento no seu lugar."


Nunes com a camisa do Flamengo


1978 - Nunes com a camisa tricolor


O Santa Cruz empatou com o Flamengo, futuro campeão da Taça Libertadores da América e Mundial Interclubes de 1981. Da equipe que enfrentou o Santa Cruz e esteve na final do Mundial, destacam-se: O goleiro Raul, o lateral direito Leandro, o Zagueiro Marinho, os meias Adílio e Andrade e o atacante Nunes (O cabelo de fogo, ex-jogador do Santa Cruz).

Por coincidência, os jogadores que marcaram gols neste jogo, foram os mesmos que marcaram na final do Mundial Interclubes de 1981, no jogo em que o Flamengo venceu o Liverpool no Japão por 3x0: Adílio (1 gol) (que marcou um gol contra a favor do Santa) e Nunes (2 gols).

Ficha Técnica:

Santa Cruz: 
Wendel, Celso Augusto, Marcão, Alfredo e Hilton Brunes; Isidoro, Carlos Roberto (Agnaldo) e Baiano; Zé do Carmo (Osmir), Dario e Joãozinho.
Técnico: Hilton Chaves

Flamengo: 
Raul, Leandro, Luís Pereira, Marinho, Carlos Alberto, Andrade, Adilio, Peu (Anselmo), Lino, Nunes e Carlos Henrique.
Técnico: Dino Sani

Renda: Cr$: 2.099.260,00
Público: 16.032 pagantes
Árbitro: Antônio de Pádua Sales (SP)
Cartão Amarelo: Celso Augusto (Santa Cruz)


Os Gols:
O Flamengo marcou primeiro, aos 33 minutos do primeiro tempo com Nunes. No segundo tempo o Santa empatou através de Joãozinho logo aos 5 minutos, mas aos 6 minutos Nunes virou o jogo novamente para o Flamengo. Aos 30 minutos Adílio contra marcou a favor do Santa.

Curiosidades da Partida:
Como conseguiu o empate, coube ao Santa Cruz a quantia de Cr$: 750.000,00 (referente a participação na renda da partida) e o prêmio pago pela diretoria a cada jogador foi Cr$: 4 mil.
Jogo válido pelo grupo "D" da Taça de Ouro (Campeonato Brasileiro) de 1981.

Atacante Dadá Maravilha aos 35 anos marca 2 gols e ajuda o Santa Cruz a vencer o jogo.

Ficha Técnica:

Santa Cruz: 
Wendel; Celso Augusto (Everaldo), Alfredo, Pedrinho e Hilton Brunes; Isidoro, Baiano (Amilton Rocha) e Carlos Roberto; Zé do Carmo, Dario e Joãozinho.
Técnico: Hilton Chaves

Cruzeiro: 
Ica, Luis Cosme, Zezinho Figueiros, Luis Carlos e Airton; Toninho, Ademir e Mauro; Zé Henrique (Carlinhos), Edimar e Jesum.

Local: Estádio Magalhães Pinto (Mineirão)
Árbitro: Roberto Nunes Morgado
Auxiliares: José Roberto Teixeira e Armindo Vieira.
Renda: Cr$: 3.850.650
Público: 33.312 pagantes
Cartão Amarelo: Zé do Carmo e Celso Augusto (Santa Cruz).

Os Gols:

Aos 22 minutos do primeiro tempo, numa descida firme pela esquerda o Santa ganhou um escanteio que bem cobrado por Joãozinho pela lateral esquerda, encontrou Dario, cabeceando firmemente ante a saída do goleiro Ica.

No segundo tempo Dadá estava endiabrado e Alfredo e Pedrinho (Zagueiros corais) eram barreiras intransponíveis. Aos 6 minutos, numa penetração pelo meio da área, Joãozinho fez o gol mais bonito da partida, driblando toda a defesa do Cruzeiro e marcando 2x0.

O Santa manteve-se tranquilo na defesa e aos 33 minutos Dario consolidava a vitória marcando 3x0.
 
 
 
Goleiro Wendel contou com a ajuda de Alfredo (D) para fechar o gol


Zé do Carmo (D) aos 20 anos, começou a partida ajudando o ataque. Isidoro (camisa 5).


Celso Augusto (camisa 4) e Isidoro (deitado) foram impecáveis.
 
 
Dario José dos Santos, conhecido como "Dadá", "Dadá Maravilha", "Dadá Jacaré", "Beija-flor", "Peito de aço". Aos 35 anos, foi eleito o melhor jogador da partida: "Aqui no mineirão Eu conheço até o vento, os buracos, os montinhos artilheiros... Mostrei a eles que ainda sou o rei Dadá"
 
 
"Me diz o nome de três coisas que param no ar: beija-flor, helicóptero e Dadá Maravilha". Dario no Atlético Mineiro
 
 
 
Curiosidade da Partida:
 
A torcida do Atlético/MG juntou-se a torcida do Santa Cruz nas arquibancadas do Mineirão e ainda levou muitas bandeiras para torcer pelo Santa Cruz e matar a saudade de ver Dario jogar.
Jogo válido pela 4a rodada da fase semifinal do Campeonato Brasileiro da série B de 2005.

O time do Grêmio já somava, até então, 12 jogos de invencibilidade no campeonato, mas não resistiu ao time do Santa Cruz e aos mais de 50 mil tricolores na arquibancada do Arruda.

O Santa Cruz marcou o gol aos 37 minutos, Marcel perdeu a bola no ataque. O lateral Osmar passou a Rosembrick, que descobriu o lateral esquerdo Xavier livre na intermediária. O lateral chutou forte, de muito longe, mas o goleiro Galatto, mal colocado, foi encoberto: 1 a 0.


SANTA CRUZ:
Cléber; Osmar, Carlinhos Paulista, Valença e Xavier; Neto, Andrade, Leonardo (Júnior Maranhão) e Rosembrick; Reinaldo e Paulinho (Élvis).
Técnico: Givanildo Oliveira

GRÊMIO:
Galatto, Alessandro, Domingos, Pereira e Escalona; Jeovânio, Bruno (Paulo Ramos), Nunes (Fábio Bala), Marcelo, Marcel (Samuel) e Ricardinho.
Técnico: Mano Menezes


Andrade foi um dos destaques da equipe.

Meia Rosembrick desabafa após o jogo: "Eu estava com raiva deles".

Narração do gol:

Narração: Adilson Couto - Rádio Jornal AM de Recife
Reportagem de Campo: Pedro Silva


Vídeo:

18/12/1983 - Santa Cruz 1x1 Náutico (Nos pênaltis, vitória do Santa por 6 a 5).

O Pernambucano de 1983 foi disputado por 11 equipes: AMÉRICA, ATLÉTICO Clube de CARUARU, CENTRAL, FERROVIÁRIO , ÍBIS, NÁUTICO, PAULISTANO, SANTA CRUZ, SANTO AMARO, SETE DE SETEMBRO e SPORT.

Ficha técnica:

Santa Cruz: Luís Neto, Ricardo, Gomes, Edson Furquim e Almeida; Zé do Carmo (Marco Antônio), Henágio e Peu; Gabriel, Ivan (Django) e Ângelo.
Técnico: Carlos Alberto Silva

Náutico: Cantarelli, Zé Carlos, Edson Gaúcho (Sávio), Zé Eduardo e Albéris; Ivan, Alex (Heider) e Baiano; Porto, Mirandinha e Ademir Lobo.
Técnico: Ernesto Guedes

Local: Estádio do Arruda
Público: 76.636 pagantes

Resumo da Partida:

“Eles brincaram e agora estão nervosos. Na verdade, eles são os favoritos, os medalhões do futebol pernambucano, mas nós, com toda humildade, vamos perturbar mesmo em busca do título”. Essa frase do meia Ângelo, do Santa, resumia o clima antes da decisão. Do outro lado, o técnico Ernesto Guedes assegurava que os seus jogadores tinham experiência para não se envolverem com os comentários de favoritismo a favor do Náutico. De fato, o Timbu era visto como um time de maior potencial técnico, enquanto o Tricolor tinha mais garra. Mas, dessa vez, tratava-se da grande final, com o empate levando o jogo para a prorrogação e, se necessário, aos pênaltis. Iniciada a partida, o Clássico das Emoções fez jus ao apelido. O Náutico começou no ataque, levando perigo à meta de Luís Neto. Depois de dominar quase todo o primeiro tempo, o adversário coral sofreu dois baques: primeiro, a expulsão de seu técnico; por fim, o gol do Santa marcado por Gabriel aos 43 minutos. O ponta-direita não balançava as redes há nove jogos. No segundo tempo, o Mais Querido teve a chance de chegar ao segundo gol através de Django, que mandou uma bola na trave aos 33 minutos. Quando a torcida tricolor sentia o gostinho do título como nunca havia experimentado durante o Estadual, o Náutico chegou ao empate, aos 42 minutos, por intermédio de Mirandinha. Antes, o autor do gol do Santa Cruz havia sido expulso. Com o empate no tempo regulamentar, seriam jogados mais 30 minutos para decidir quem seria o campeão. Na prorrogação, mais drama para a massa, pois o Timbu, com um jogador a mais, pressionou durante todo o complemento da partida. No entanto, as defesas do “paredão” Luís Neto levaram o Tricolor à disputa dos pênaltis. Na primeira série de cobranças, outro empate: 3x3 – Ângelo, Peu e Django marcaram os gols do Santa, enquanto Edson Furquim e Marco Antônio desperdiçaram suas tentativas. Na série alternada, Ademir Lobo foi o primeiro a cobrar, deixando o Náutico em vantagem (4x3). Almeida empata para o Santa (4x4). Zé Eduardo coloca o alvirrubro na frente novamente (5x4). Em seguida, Henágio marca (5x5). Aí, entra em ação a estrela de Luís Neto, que já tinha defendido um pênalti. É a vez do atacante Porto. Ele chuta, mas o goleiro tricolor segura firme. A defesa, no entanto, não é uma defesa qualquer. A bola fica em cima da linha, gerando muita confusão e reclamação do adversário. Depois de mais de 30 minutos de discussão, o zagueiro Gomes tem a chance nos seus pés de fazer a massa coral explodir de alegria. “Eram exatamente 20h50 quando o zagueiro Gomes corre para a bola”, disse o jornalista Givanildo Alves – a partida começou às 17h. Após quase quatro horas de agonia, a torcida do Santa Cruz soltava o grito de campeão com o pênalti convertido por Gomes (6x5). Ou melhor: tri-supercampeão!



Os Tri-Supercampeões


Gabriel - Marcou o 1 gol da partida


Fonte: Coralnet / TV Globo Nordeste.


Reportagem especial sobre o Tri-Supercampeão de 1983.
O Campeonato Pernambucano de 1973 foi disputado por 8 clubes (Santa Cruz, Sport, Náutico, América, Ferroviário, Central, Íbis e Santo Amaro), em 3 turnos independentes, com jogos de ida e volta. O último colocado do 1º turno foi eliminado do 2º e 3º turnos. Os dois últimos colocados do 2º turno foram eliminados do 3º turno. O campeonato foi decidido numa partida extra entre Santa Cruz, vencedor do 1º e 2º turnos, e Sport, vencedor do 3º turno. O Santa Cruz ganhou e sagrou-se Penta Campeão Pernambucano.


15/08/1973 - Partida Extra - Sport 0x2 Santa Cruz (2 gols de Ramon).

Local: Ilha do Retiro
Renda: Cr$ 227.217,00
Público: 36.459 pagantes
Juiz: José Marçal Filho;

Santa Cruz: Gilberto; Gena, Antonino, Paulo Ricardo e Botinha; Erb, Luciano Veloso e Givanildo; Walmir (Zito), Fernando Santana (Zé Maria) e Ramon.

Sport: Adeildo; Djair, Lima, Cidão e Marcos; Drailton, Odilon e Ronaldo (Meinha); Ditinho, Maranhão (Mário) e Ivanildo.




Ouça uma parte do 2º tempo da partida, incluindo o segundo gol de Ramon, decretando o penta campeonato Pernambucano tricolor.  
Narração: Ivan Lima - Rádio Clube AM de Pernambuco.
Reportagem de Campo: Bartolomeu 


Poster do Pentacampeão

Ramon marcou 22 gols no Pernambucano de 1973 e pelo Brasileiro do mesmo ano fez 21 gols, tornando-se o artilheiro isolado da competição e ajudando o Santa Cruz a ser o 16º colocado, entre as 40 equipes que disputaram a competição.

Apesar de atuar no meio campo, Luciano Veloso, a maravilha do Arruda,  foi o artilheiro do campeonato Pernambucano de 1973 com 25 gols (3 gols a mais que Ramon)

O Encontro do artilheiro Ramon com Pelé, o rei do futebol.

A CAMPANHA
1º Turno
Resumo: Santa Cruz Campeão - Em 14 jogos foram 13 vitórias e 1 empate (contra o Náutico)
21/Fev/73 Santa Cruz 3-1 Íbis
25/Fev/73 Santa Cruz 5-0 Santo Amaro
28/Fev/73 Santa Cruz 5-1 Ferroviário
11/Mar/73 Santa Cruz 3-2 Sport
14/Mar/73 Central 1-3 Santa Cruz
18/Mar/73 Santa Cruz 2-0 Náutico
21/Mar/73 Santa Cruz 3-1 América
25/Mar/73 Santa Cruz 5-0 Ferroviário
28/Mar/73 Santo Amaro 0-5 Santa Cruz
08/Abr/73 Santa Cruz 2-1 Central
11/Abr/73 Sport 0-1 Santa Cruz
15/Abr/73 Náutico 1-1 Santa Cruz
18/Abr/73 Santa Cruz 7-0 Íbis
19/Abr/73 Sport 0-0 América
22/Abr/73 Santa Cruz 3-1 América  

2º Turno
Resumo: Santa Cruz Campeão - Em 12 jogos foram 11 vitórias e 1 empate (contra o Sport)
06/Mai/73 Santa Cruz 5-0 Íbis
13/Mai/73 Santa Cruz 2-0 Náutico
16/Mai/73 Santa Cruz 3-0 Ferroviário
20/Mai/73 Central 1-2 Santa Cruz
23/Mai/73 Santa Cruz 2-0 América
26/Mai/73 Santa Cruz 1-0 Sport
02/Jun/73 Santa Cruz 2-0 Ferroviário
06/Jun/73 Santa Cruz 2-1 Central
13/Jun/73 Santa Cruz 4-1 Íbis
17/Jun/73 Sport 0-0 Santa Cruz (Jogo Anulado)
19/Jun/73 Sport 1-1 Santa Cruz
24/Jun/73 Náutico 0-2 Santa Cruz
01/Jul/73 Santa Cruz 1-0 América

3º Turno
Resumo: O Sport foi o campeão, provocando uma partida extra para decidir o campeonato.
 08/Jul/73 Santa Cruz 2-2 Sport
15/Jul/73 Santa Cruz 2-1 Náutico
19/Jul/73 Santa Cruz 2-0 Ferroviário
22/Jul/73 Sport 1-1 Santa Cruz
25/Jul/73 Santa Cruz 1-0 Ferroviário
28/Jul/73 Santa Cruz 2-2 América
05/Ago/73 Náutico 1-1 Santa Cruz
08/Ago/73 Santa Cruz 8-0 América

As escalações de 1969 a 1972:
1972 - O Time Tetra Campeão Pernambucano

1971 - O Time Tri Campeão Pernambucano
1969 - O Time que iniciou a história do Penta Campeonato
Motivado pela lembrança de um internauta do narrador Jayme Cysneiros, vamos falar um pouco deste personagem que deixou seu nome marcado na história do futebol e do rádio esportivo Pernambucano. Dono dos jargões: "adivinha, adivinha" ou  "o caminhão da alegria", expressão utilizada para identificar o Sport devido a campanha do título brasileiro no final dos anos 80.

Jayme Cysneiros começou a carreira de narrador na Rádio Repórter (depois Globo), trabalhou também nas rádios Jornal do Commercio e Capibaribe. Prestou serviços na Rádio Liberdade de Caruaru e por duas vezes esteve trabalhando em rádios do Rio Grande do Norte. Narrou as Copas do Mundo de 1978 e 1986. O narrador faleceu em 27/06/1990 aos 44 anos, época em que prestava serviço a Rádio Clube de Pernambuco.



Radialista Júlio José (Júlio José Bezerra Filho) comenta sobre a perda do seu grande amigo Jayme Cysneiros:
"...Ele, que igual a Garrincha nos gramados era "a alegria do povo", que como Pelé, era "um rei na sua especialidade", deixou nosso convívio, até breve querido Jayme."




Jayme Cysneiros (E), Júlio José (C) e Pedro Luis (1989).



TORNEIO JAYME CYSNEIROS

Como forma de preparação de suas equipes para a disputa do campeonato nacional daquele ano e para vencer a crise financeira que ocorria, os três grandes clubes da capital decidiram disputar um torneio triangular e ao mesmo tempo prestar uma homenagem ao Jayme Cysneiros.

A organização do torneio, em termos de datas e critérios, foi definida em uma reunião realizada na FPF, com participação dos dirigentes de Náutico, Sport e Santa Cruz:

Representando a FPF: Fred Oliveira (Presidente) e Sílvio Guimarães (Secretário);
Representando o Sport: Romildo Moreira
Representando o Náutico: Herbert Harrop e Júlio Costa
Representando o Santa Cruz: Raimundo Moura e Natan Alexandrino



OS JOGOS


22/07/1990 - Sport 0x2 Náutico (Gols de Bizú e Buião)


Respeitando a máxima: "Com Bizú em campo não tem placar em branco". Bizú 1x0 Sport.

Náutico: Celso (Paraíba), Levi, Barros, Freitas (Lúcio Surubim) e Célio Gaúcho; Muller, Aroldo e Léo (Possi); Buião (Nivaldo), Robson (Bizú) e Ocimar.
Técnico: Otacílio Gonçalves

Sport: Paulo Vitor, Givaldo, Aílton, Nenê e Glauco (Bartô); Lopes, Dinho (Agnaldo) e Sérgio Alves; Joélcio, Fábio (Alexandre e depois Mirandinha) e Neco.
Técnico: Roberto Brida

Árbitro: Francisco Domingos
Auxiliares: Armando Costa Filho e José Pedro de Souza
Renda: Cr$: 485.700,00
Público: 4.857 pagantes


25/07/1990 - Santa Cruz 1x0 Sport (Gol de Barbosa)



Goleiro Paulo Victor não alcançou o chute forte de Barbosa.


Santa Cruz: Banana, Marinaldo (Fernando Lima), Marcão, Fernando e Barbosa; Mazo, Lima (Josevaldo) e Ataíde (Arnaldo); Leto (Vanderlei), Marcelo e Edmundo.

Tecnico: Erandir Montenegro

Sport: Paulo Victor, Givaldo, Aílton, Nenê e Glauco; Lopes, Joécio e Sérgio Alves; Agnaldo (Dinho), Fábio (Mauro) e Neco (Gilberto).
Técnico: Roberto Brida

Árbitro: Jurandir Lins
Auxiliares: Iran Alves de Jesus e Geremias Martins.
Renda: Cr$: 394.200,00
Público: 3.942
Cartão Vermelho: Marcelo, Marcão (Santa), Aílton (Sport).


01/08/1990 - Santa Cruz 0x0 Náutico 
(Náutico Campeão do torneio Jayme Cysneiros por ter saldo de gols maior que o Santa Cruz)



O jogo foi movimentado mas não houve gol nos 90 minutos.



Goleiro Banana conseguiu terminar o jogo sem levar gol de Bizú.



Náutico: Celso, Levi, Lúcio, Freitas (Barros) e Célio Gaúcho; Muller, Aroldo e Léo; Nivaldo, Bizú e Ocimar (Buião).
Técnico: Otacílio

Santa Cruz: Banana, Marinaldo, Marcão, Fernando Silva (Eduardo) e Barbosa; Mazo, Lima (Marcão) e Ataíde; Leto, Marcelo (Arnaldo) e Edmundo.
Técnico: Erandir Montenegro

Árbitro: Edson da Hora
Auxiliares: Antônio Carlos Ribeiro e Abimael Olímpio
Renda: Cr$: 898.700,00
Público: 8.987 pagantes


OBS: A renda total dos três jogos somou Cr$: 1.778.600,00. Valor que foi dividido igualmente entre Santa, Sport e Náutico (Cr$: 592.866,66 para cada clube).




PS: Não tenho narrações de Jayme Cysneiros, caso algum torcedor tenha, entrar em contato por e-mail.
Todos sabem que o Santa Cruz conquistou o campeonato de 1993, mas poucos lembram da campanha que o time realizou. Vamos relembrar as cinco partidas decisivas para a conquista do campeonato:

27/05/1993 - Santa Vence o Náutico nos aflitos por 2x0 (Gols de Washington em cobrança de falta e Dudu) e conquista a 1ª fase do 2º turno.

Ficha Técnica:

Jogo: Náutico 0x2 Santa Cruz
Local: Estádio dos Aflitos
Juiz: João José Venceslau (Cuíca)
Auxiliares: Valdomiro Matias e José Manoel Tavares
Renda: Cr$: 476.605.000,00
Público: 8.363 pagantes
Cartões Amarelos: Mário, Borçato e Paulo Leme (Náutico); Marcelinho, Leomir e Júnior Cordel (Santa Cruz).
Expulsão: Paulo Leme (Náutico)

Santa Cruz: Marcelo, Marco Antônio, Júnior Cordel, Paulo César e Quinho; Leomir (Bianor), Mazo e Fernando (Dudu); Marcelinho, Washington e Serginho. Técnico: Charles Muniz

Náutico: Marco Antônio; Cafezinho, Jefferson, Parreira e Baiano; Borçato, Artur e Niquinha (Ocimar); Paulo Leme, Mário e Newton (Washington). Técnico: Luciano Veloso.




Meio Campista Fernando corre pra comemorar o gol de falta de Washington.


Dudu marcou o 2º gol na conquista da fase .


14/07/1993 - Sport e Santa empatam em 1x1 (Gol de Célio para o Santa Cruz e Zinho para o Sport) jogando na Ilha do Retiro e o Sport conquista a 2ª fase (hexagonal) do 2º turno, provocando uma partida extra para decidir o campeão do turno.


O jogo foi bem disputado na Ilha do Retiro, o Sport só conseguiu empatar aos 40 minutos do 2º tempo.
 


Ficha Técnica:

Sport: Jefferson, Betão, Chico Monte Alegre, Sandro e Biro Biro; Gilberto Gaúcho, Ataíde e Erasmo (Dário); Moura (Dinda), Hélio e Zinho.
Técnico: Gilson Nunes

Santa Cruz: Marcelo, Marco Antônio, Paulo César, Júnior e Quinho; Bianor (Célio), Mazo e Fernando; Marcelo (Hélio), Washington e Serginho.
Técnico: Charles Muniz

Arbitro: Waldomiro Matias
Auxiliares: Marcelino Tavares e Rondon Vieira.
Renda: Cs$: 1.661.260.000,00
Público: 26.050 pagantes


18/07/1993 - Santa Cruz jogava pelo empate contra o Sport para levantar o 2º turno, mas venceu, no 8º confronto entre as duas equipes no campeonato (Com 5 empates e 3 vitórias para o Santa Cruz). Para esta partida a FPF colocou 90 mil ingressos a disposição e o público pagantes foi de 76.742 pagantes. No final, Santa Cruz (Campeão do 2º turno) 2x0 Sport com gols de Fernando e Washington.




Meio Campista Fernando chutou forte e venceu o goleiro Jefferson abrindo o placar no 2º tempo.


Zagueiros Tricolores marcaram bem o veloz atacante Zinho durante toda a partida.



Júnior Cordel marcou o atacante Zinho a todo momento.


Washington não deu chances a Jefferson e marcou o 2º gol.



Washington erguendo a taça de campeão do turno


Ficha Técnica:

Santa Cruz: Marcelo, Marco Antônio, Paulo César, Júnior Cordel e Quinho; Hélio, Mazo e Fernando (Marcel); Marcelinho (Célio), Washington e Serginho.
Técnico: Charles Muniz
Sport: Jefferson, Betão, Chico Monte Alegre, Sandro e Biro Biro; Gilberto Gaúcho, Ataíde e Erasmo (Bizú); Dinda, Hélio (Tadeu) e Zinho.
Técnico: Gilson Nunes

Árbitro: João José Venceslau (Cuíca)
Auxiliares: Wilson de Souza Mendonça e Waldomiro Matias
Renda: Cr$: 4.637.395.000,00
Público: 74.280 pagantes


22/07/1993 - 1º Jogo da Final - Santa Cruz 0x1 Náutico. O time do Santa jogava por dois empates nos jogos finais para ser o campeão, mas o náutico conseguiu reverter a vantagem ao vencer o 1º jogo das finais com um gol do atacante Lau.

OBS: Em comum acordo, as diretorias do Santa Cruz e Náutico e a FPF decidiram que as duas partidas das finais seriam disputadas no estádio do arruda, em ambas, foram colocados 90 mil ingressos à venda. 



O goleiro Marcelo observa o jogador Lau pegar o rebote e marcar o gol alvirubro após a bola chutada por Jefférson bater na trave

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O Lateral esquerdo tricolor Quinho não conseguiu segurar o lateral do náutico Cafezinho.

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Atacante Washington foi bem marcado e não conseguiu livrar o Santa da derrota.



Ficha Técnica:

Náutico: Marco Antônio, Cafezinho, Lúcio Surubim, Parreira e Baiano; Cléber, Borçato e Paulo Leme (Mário); Newton (Niquinha), Jefferson e Lau.
Técnico: Luciano Veloso.
Santa Cruz: Marcelo, Marco Antônio (Araújo), Júnior Cordel, Paulo César e Quinho; Mazo, Hélio Paraíba (Célio) e Fernando; Marcelinho, Washington e Serginho.
Técnico: Charles Muniz.

Árbitro: Valdomiro Matias
Auxiliares: Wilson de Souza Mendonça e João José Venceslau (Cuíca)
Expulsões: Jéfferson (Náutico) e Paulo César (Santa Cruz).
Renda: Cr$: 3.126.250,00
Público: 33.463 pagantes.


28/07/1993 - A grande decisão - Santa Cruz 2(0) x 1(0) Náutico. O Santa Cruz venceu no tempo normal e empatou em 0x0 na prorrogação de 30 minutos e sagrou-se Campeão Pernambucano. O principal atacante tricolor (e artilheiro do campeonato) Washington foi expulso aos 39 minutos do 1º tempo, o Náutico aproveitou e abriu o placar com Paulo Leme em cobrança de falta aos 46 minutos ainda do 1º tempo. No 2º tempo a reação tricolor, aos 38 minutos Fernando empatou a partida e Célio virou o jogo aos 44 minutos, obrigando uma prorrogação. O Santa Cruz soube sustentar o placar nos depois tempos de 15 minutos e sagrou-se campeão.



Washington, o artilheiro do campeonato é carregado pelos torcedores


Povão invadiu o gramado e comemorou até em cima da trave.

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Goleiro Marcelo tentou mas não evitou o gol de Paulo Leme

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Torcida coral comemorando o título


Os atacantes Dudu, Serginho e Marcelinho juntos marcaram 24 gols, dois a menos que o artilheiro Washington, que sozinho marcou 22 gols e foi o artilheiro do campeonato.



Apoio fantástico da torcida: Quando o Povão quer é assim! Santa Campeão!



 Comemoração da diretoria e comissão técnica.


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Ficha Técnica:

Santa Cruz: Marcelo, Araújo, Júnior Cordel, Reginaldo e Quinho; Mazo (Célio), Serginho e Fernando; Marcelinho (Gil), Washington e Marcelo.
Técnico: Charles Muniz
Náutico: Paraíba, Cafezinho, Lúcio Surubim, Parreira e Baiano; Cléber, Borçato (Edílson) e Paulo Leme; Newton (Niquinha), Mário Carlos e Lau.
Técnico: Luciano Veloso.


Árbitro: Wilson de Souza Mendonça
Auxiliares: João José Venceslau e Waldomiro Matias
Renda: Cr$: 7.001.880.000,00
Público: 71.243 pagantes
Gols:  Paulo Leme (Náutico); Fernando e Célio (Santa Cruz).
Expulsão: Washington (Santa Cruz)
Cartões Amarelos: Cafezinho e Borçato (Náutico); Marcelo, Araújo, Fernando e Marcelo (Santa Cruz)


Ouça o 1º gol do Santa Cruz (Fernando):


Ouça o 2º gol do Santa Cruz (Célio):
 



Imagem com todos os atletas e comissão técnica.


Curiosidade: Como prêmio pela conquista do título, o treinador Charles Muniz foi presenteado pela diretoria do Santa Cruz com um Monza 0Km (Um carrão para a época).
O Monza de Charles Muniz





Narração: Roberto Queiroz / Rádio Clube AM de Pernambuco 
Reportagem de Campo: Haroldo Rômulo
Comentários: Ralph de Carvalho