Nome: Givanildo José de Oliveira
Nascimento: 08/08/1948 em Olinda/Pernambuco.
Apelidos: "Nido Mago", "Cabeça de Navio", "Topo Gigio", "Giva".

Givanildo Oliveira um PERNAMBUCANO VENCEDOR. Conquistou títulos e se tornou ídolo por onde passou, quando jogador era um volante rápido, com grande movimentação em campo e de passe extremamente preciso. Como treinador de futebol, é conhecido como o "Rei do Acesso", pois conseguiu acesso à primeira divisão do compeonato Brasileiro com quatro equipes: América/MG (1997), Paysandu/PA (2001), Santa Cruz/PE (2005), Sport/PE (2006). Em 2009 ajudou o América/MG a conquistar o Campeonato Brasileiro da série C e o consequente acesso à série B em 2010.



2004 - Milton Neves entrevista Givanildo Oliveira na Rádio Jovem Pan AM de São Paulo

Clubes que defendeu como jogador:
  • Santa Cruz: 1968 a 1976-1978-1979
  • Corinthians: 1976-1977 (Atuou em 52 jogos, sendo  28 vitórias, 9 empates e 15 derrotas. Marcou dois gols. Fonte:  Almanaque do Corinthians, de Celso Dario Unzelte)
  • Fluminense: 1980
  • Sport: 1980-1983
Conquistas como jogador:
  • Campeão pernambucano por 11 vezes: 1969, 1970, 1971, 1972, 1973, 1976, 1978, 1979, 1980, 1981, 1982 (os três últimos pelo Sport);
  • Campeão da Taça Atlântico e do Torneio Bicentenário em 1976 (pela Seleção Brasileira);
  • Vice Campeão Brasileiro de 1976 pelo Corinthians;
  • Campeão Paulista em 1977 (Pelo Corinthians, ajudando à equipe a sair de um jejum de 22 anos sem títulos. Atuou em 21 das 48 partidas da equipe. Sofreu uma lesão no tornozelo e não disputou as três últimas partidas).
Marcas:
  • Durante o pentacampeonato do Santa Cruz (1969/1973), Givanildo disputou 113 partidas como titular, contabilizando 89 vitórias, 17 empates e 7 derrotas. Marcou 11 gols nesse período.
Givanildo na Seleção Brasileira:
  • Atuando fora do eixo Rio - São Paulo, Givanildo foi convocado para a Seleção Brasileira pela primeira vez em janeiro de 1976. O garoto da Vila Popular iria estar ao lado de Zico, Rivelino, Nelinho, Falcão entre outras feras, sob o comando do técnico Oswaldo Brandão. Naquela época, o Santa Cruz tinha seus jogadores bastante requisitados pela seleção. Aconteceu com o zagueiro Levir Culpi, Carlos Alberto Rodrigues, Santos, além do goleiro Picasso que já tinha passagem pelo time do Brasil. Mais tarde foi a vez de Nunes, o Cabelo de Fogo.

 1976/1977 - Jogando pela Seleção Brasileira, Givanildo atuou em 13 partidas, perdeu apenas uma.


As 13 partidas que Givanildo participou pela Seleção Brasileira:

28/05/1976 - Brasil 2x0 Estados Unidos
Local: Estádio Kingdome
Cidade: Seattle (EUA)
Competição: Torneio Bicentenário da Independência dos EUA
Árbitro: R. Barreto (Uruguai)
Técnico: Osvaldo Brandão.
Escalação do Brasil: Leão; Orlando, Miguel, Beto Fuscão (Amaral) e Marinho Chagas (Getúlio); Falcão (Givanildo Oliveira) e Rivelino; Gil, Zico, Roberto Dinamite e Lula.
Gols: Gil (2)



Melhores momentos: Brasil 2x0 EUA


31/05/1976 - Brasil 4x1 Itália
Local: Estádio Yale Bowl
Cidade: New Haven (EUA)
Competição: Torneio Bicentenário da Independência dos EUA
Árbitro: R. Barreto (Uruguai)
Técnico: Osvaldo Brandão.
Escalação do Brasil: Leão; Orlando (Getúlio), Miguel, Amaral e Marco Antônio (Beto Fuscão); Falcão (Givanildo Oliveira) e Rivelino; Gil, Zico, Roberto Dinamite e Lula.
Gols: Gil (2), Roberto Dinamite e Lula




31/05/1976 - Brasil 4x1 Itália

02/06/1976 - Brasil 4x3 Universidade do México
Competição: Jogo Amistoso
Local: Candlestick Stadium
Cidade: San Francisco (EUA)
Árbitro: H. Landauer (EUA)
Técnico: Osvaldo Brandão
Escalação do Brasil: Valdir Peres; Orlando, Jaime, Beto Fuscão e Getúlio; Givanildo Oliveira e Geraldo; Flecha, Zico (Neca), Roberto Dinamite e Gil.
Gols: Roberto Dinamite (2), Gil e Zico

04/06/1976 - Brasil 3x0 México
Competição: Amistoso
Local: Estádio Jalisco
Cidade: Guadalajara (México)
Árbitro: M. Dorantes (México)
Técnico: Osvaldo Brandão
Escalação do Brasil: Leão; Getúlio, Miguel, Beto Fuscão e Marco Antônio; Givanildo Oliveira e Rivelino; Flecha (Edu), Zico, Roberto Dinamite e Gil
Gols: Roberto Dinamite (2) e Gil

09/06/1976 - Brasil 3x1 Paraguai
Competição: Taça do Atlântico e Taça Oswaldo Cruz
Local: Estádio do Maracanã (Rio de Janeiro)
Árbitro: R. Arppi Filho (Brasil)
Técnico: Osvaldo Brandão
Escalação do Brasil: Leão; Getúlio, Miguel, Beto Fuscão e Marco Antônio; Givanildo Oliveira e Geraldo (Neca); Gil, Zico, Roberto Dinamite e Flecha (Edu)
Gols: Roberto Dinamite (2) e Zico

06/10/1976 - Brasil 0x2 Flamengo/RJ
Competição: Jogo não oficial
Local: Estádio do Maracanã (Rio de Janeiro)
Árbitro: A. Marques (Brasil)
Técnico: Osvaldo Brandão
Escalação do Brasil: Félix (Leão); Carlos Alberto Torres (Wladimir), Marinho Peres (Zé Maria), Piazza (Beto Fuscão) e Marco Antônio (Rodrigues Neto); Clodoaldo (Givanildo Oliveira) e Rivelino (Ademir da Guia); Jairzinho (Gil), Pelé (Dario), Paulo César Cajú (Neca) e Edu (Valdomiro).

01/12/1976 - Brasil 2x0 União Soviética
Competição: Amistoso
Local: Estádio do Maracanã (Rio de Janeiro)
Árbitro: R. Barreto (Uruguai)
Técnico: Osvaldo Brandão
Escalação do Brasil: Leão; Carlos Alberto Torres (Marinho Chagas), Amaral, Beto Fuscão e Marco Antônio; Givanildo Oliveira (Falcão) e Rivelino (Caçapava); Gil, Zico, Roberto Dinamite e Nei
Gols: Falcão e Zico


19/12/1976 - Brasil 4x1 Internacional/RS
Competição: Jogo não oficial
Local: Estádio Beira-Rio (Porto Alegre/RS)
Árbitro: J. R. Writh (Brasil)
Técnico: Osvaldo Brandão
Escalação do Brasil: Jairo (Tobias); Orlando, Amaral, Edinho e Júnior (Wladimir); Givanildo Oliveira e Carlos Alberto Pintinho (Toninho Cerezo); Gil, Roberto Dinamite, Paulo Isidoro (Neca) e Romeu (Dirceu).
Gols: Gil, Paulo Isidoro, Roberto Dinamite e Toninho Cerezo


23/01/1977 - Brasil 1x0 Bulgária
Competição: Amistoso
Local: Estádio do Morumbi (São Paulo)
Árbitro: O. Scolfaro (Brasil)
Técnico: Osvaldo Brandão
Escalação do Brasil: Leão; Zé Maria, Amaral, Beto Fuscão e Marinho Chagas (Marco Antônio); Givanildo Oliveira e Falcão; Gil, Zico, Roberto Dinamite e Lula (Nílson Dias)
Gol: Roberto Dinamite

25/01/1977 - Brasil 2x0 Seleção Paulista
Competição: Jogo não oficial
Local: Estádio do Morumbi (São Paulo)
Árbitro: D. Boschilia (Brasil)
Técnico: Osvaldo Brandão
Escalação do Brasil: Leão; Zé Maria (Wladimir), Amaral, Beto Fuscão e Marinho Chagas (Marco Antônio); Givanildo Oliveira (Palhinha) e Caçapava (Toninho Cerezo); Gil, Falcão, Roberto Dinamite e Lula (Nílson Dias)
Gols: Gil e Palhinha

30/01/1977 - Brasil 1x1 Combinado FLA-FLU
Competição: Jogo não oficial
Local: Estádio do Maracanã (Rio de Janeiro)
Árbitro: J. R. Wright (Brasil)
Técnico: Osvaldo Brandão
Escalação do Brasil: Leão; Zé Maria, Amaral, Beto Fuscão (Edinho) e Marinho Chagas; Givanildo Oliveira e Caçapava; Gil (Valdomiro), Nílson Dias (Palhinha depois Paulo Isidoro), Roberto Dinamite e Lula
Gol: Palhinha

06/02/1977 - Brasil 2x0 Milionários
Competição: Jogo não oficial
Local: Estádio El Campin
Cidade: Bogotá (Colômbia)
Árbitro: G. Velasquez (Colômbia)
Técnico: Osvaldo Brandão
Escalação do Brasil: Leão; Zé Maria, Beto Fuscão, Edinho e Marinho Chagas; Givanildo Oliveira e Falcão; Gil, Zico, Roberto Dinamite e Lula (Nílson Dias)
Gols: Roberto Dinamite e Zico

20/02/1977 - Brasil 0x0 Colômbia
Competição: Eliminatórias para a Copa do Mundo da Alemanha
Local: Estádio El Campina
Cidade: Bogotá (Colômbia)
Árbitro: M. Comesaña (Argentina)
Técnico: Osvaldo Brandão
Escalação do Brasil: Leão; Zé Maria, Amaral, Beto Fuscão e Wladimir; Givanildo Oliveira (Caçapava), Falcão e Rivelino; Gil (Valdomiro), Zico e Roberto Dinamite

HISTÓRICO COMO TREINADOR:

1983-1984 - Sport
1984 - Confiança-SE
1984-1985 - Central
1985 - Náutico (Brasileiro da série A)
1985-1986 - ABC-RN
1986 - CRB (Campeão Alagoano)
1987 - CRB
1987 - Paysandu (Campeão Paraense)
1988 - Paysandu (Campeão Paraense) **A Justiça Desportiva conferiu o título à Tuna Luso Brasileira, que havia sido derrotada em campo pelo Paysandu.
1989 - Santa Cruz (Vice-Campeão Pernambucano)
1990 - Santa Cruz
1990 - CSA (Campeão Alagoano)
1991 - CSA
1991 - Sport (Campeão Pernambucano)
1992 - Sport (Campeão Pernambucano)
1993 (Março) - Central (Passagem rápida, ficou 1 semana, mas devido a desentendimentos, deixou o clube)
1993 (Abril) - Ponte Preta (Fez um bom trabalho, comandou a equipe por 9 jogos e conseguiu livrá-la da lanterna e manter-se na série A1 do Paulistão)
1993 (Julho) - Remo (Campeão Paraense)
1993 (Setembro) - Bragantino (Disputou o Campeonato Brasileiro da 1ª divisão, chegou a ficar as 6 primeiras partidas invicto e goleou o time do Flamengo por 5 a 1)
1994 - CRB (Disputou duas partidas pela Copa do Brasil, enfrentando o Corínthians/SP. Perdeu o primeiro jogo em Maceió por 1x0 e o segundo em São Paulo por 3x1)
1994 (Abril) - Náutico (Disputou o Campeonato Pernambucano)
1994 - (Abril e Maio) - Ponte Preta (Campanha vitoriosa de 35 dias (12 jogos), livrando novamente a equipe do rebaixamento do Campeonato Paulista da série A1)
1994 (Maio) -  Sport (Nereu Pinheiro entregou o time já campeão do 1º turno e na briga pela disputa do Hexagonal. Campeão Pernambucano e da I Copa do Nordeste.)
1995 (até março) - Sport
1995 (03/março) - Guarani
1995 - Sport (Comandou a equipe durante as últimas rodadas do Campeonato Pernambucano e todo o Campeonato Brasileiro da série A)
1996 - Sport (Disputou o campeonato Pernambucano até março)
1996 (iniciou em maio)- Náutico (Disputou algumas partidas ainda pelo Campeonato Pernambucano. Pelo campeonato Brasileiro da série B, deixou a equipe em 3º lugar dentre 25 equipes. Neste ano subiam apenas 2 times)
1997 - Bahia
1997 - América/MG (Campeão Brasileiro da série B - Campanha: 22 jogos, 13 vitórias, 4 empates e 5 derrotas)
1998 - América/MG
1998 - Santa Cruz (Esteve no comando do time no Campeonato Brasileiro da série B, inclusive no jogo contra o Volta Redonda, na vitória por 3x2 que livrou o time do rebaixamento à da série C)
1999 - Santa Cruz (Iniciou o Campeonato Pernambucano)
2000 - Paysandu ( Campeão Paraense e 4º lugar no Módulo Amarelo da Copa João Havelange)
2001 - Paysandu (Vice-campeão da Copa Norte e Campeão Brasileiro da série B)
2002 - Paysandu (Campeão Paraense invicto, em 18 jogos: 14 vitórias e 4 empates e Campeão da Copa Norte, quebrando a hegemonia do São Raimundo, que buscava o tetra campeonato da competição; Campeão da Copa dos Campeões, ao vencer o Cruzeiro/MG, levando o time a inédita disputa da Taça Libertadores da América em 2003)
2002 - Náutico (Disputou algumas partidas da primeira fase do brasileiro da série B)
2003 - Paysandu (Tri-Campeão Paraense)
2003 - Remo (Disputou o campeonato da série B)
2004 - Fortaleza (Campeão do 1º turno do campeonato Cearense. Mesmo deixando o time na final do Campeonato Cearense e a um empate das quartas-de-final da Copa do Brasil, o treinador foi demitido e substituido por Hélio dos Anjos. A equipe do Fortaleza acabou sendo eliminada pelo Corinthians)
2004 - Paysandu
2004 - Remo
2004 - Santa Cruz
2005 - Santa Cruz (Campeão Pernambucano e Vice Campeão Brasileiro da série B)
2006 - Santa Cruz (Campeão do 1º turno do Campeonato Pernambucano)
2006 - (de Abril a Julho) Atlético/PR (Campanha: 13 Jogos - 4 vitórias, 3 empates e 6 derrotas. Aproveitamento de 38,46%)
2006 - Sport (Vice Campeão Brasileiro da série B)
2007 - Santa Cruz (Disputou parte do Campeonato Pernambucano)
2007 - Vitória/BA (Campeão Baiano. Permaneceu na equipe até a 14ª rodada do Campeonato Brasileiro da série B (27/07), deixando a equipe na 4ª colocação com 7 vitórias e 7 derrotas)
2007 (Setembro) - Brasiliense (Givanildo assume o lugar de Roberto Fernandes, que foi treinar o Náutico, durante a série B. Com um time fraco e desmotivado, que já vinha ha 4 partidas sem vitória, não teve sucesso. Perdeu 5 jogos consecutivos e pediu demissão)
2008 - Paysandu - Disputou o campeonato Paraense (conseguiu a 3a colocação, com a mesma pontuação do 1o colocado);
2008 - Vila Nova/GO (Disputou o Brasileiro da Série B e por diferença de apenas 2 pontos, não levou mais uma equipe ao acesso. Sua equipe ficou na 5ª colocação. Conseguiu uma façanha na competição: O Vila Nova juntamente com o Bahia, foram as únicas equipes a vencer o Corinthians em 35 jogos disputados neste campeonato, onde o Corínthians foi o Campeão)
2009 (até fevereiro) - Vila Nova/GO
2009 (Março a Abril) - Mogi Mirim (Pegou a equipe na lanterna da competição e nos 5 jogos finais, conseguiu livrar o time do rebaixamento à série A2 do campeonato Paulista)
2009 - América/MG (Campeão Brasileiro da série C)
2010 - Sport (Campeão Pernambucano - Em 24 jogos, conquistou 16 vitórias, 6 empates e 2 derrotas)
2010 (20/07) - Givanildo está de volta ao Santa Cruz


Fotos de sua carreira

Givanildo foi apontado como um dos grandes destaques da seleção na conquista do torneio Bicentenário nos EUA em 1976.

Givanildo, destaque na seleção e capa da revista Placar em 1976: "Um cangaceiro de classe na seleção-coragem".

O Corínthians em 1976:
Em pé: Zé Maria, Tobias, Moisés, Zé Eduardo, Givanildo e Wladimir.
Agachados: Vaguinho, Neca, Geraldão, Ruço, Romeu e o massagista Rocco.
"Givanildo só não ficou mais tempo no Corínthians porque se desentendeu com o técnico Oswaldo Brandão. Além disso, por ser um jogador de comportamento frio, não se identificou muito com a barulhenta torcida corinthiana. Porém, tecnicamente, foi brilhante, tanto no Corínthians, quanto na seleção Brasileira..." Marco Antão, Departamento de futebol do Santa Cruz em 1980, falando sobre Givanildo.


Givanildo com a faixa do bicampeonato pelo Santa Cruz em 1979.


Em 15/01/1980 Givanildo (E) assinava sua rescisão e terminava seu ciclo de jogador do Santa Cruz. Transferindo-se para o Fluminense/RJ do então técnico Zagallo. Nesta foto, está ao lado do goleiro Wendell, que veio do Fluminense para o Santa Cruz, como parte da transação entre as duas equipes.

1980 - Givanildo Oliveira com a camisa do Fluminense. Pelo Campeonato Brasileiro daquele ano, ajudou o time a ser o 11º colocado entre 44 equipes (neste ano o Santa Cruz foi o 17º colocado). Devido a problemas internos no clube, como atrasos de salário, Givanildo pediu pra sair do clube logo após o início da Taça Guanabara e abriu negociação com o Santa Cruz e o Sport. Estava disposto a reduzir o seu atual salário de Cr$ 130 mil para voltar ao Recife.

20/04/1980 - Duelo entre Givanildo (Fluminense) e Lola (Sport). O jogo terminou 1x1 na Ilha do Retiro, pelo Campeonato Brasileiro.

20/04/1980 - Mais um lance com a participação de Givanildo e Edinho (Fluminense)


Givanildo deixa o Fluminense e acerta com o Sport
07/08/1980 - Sport pagou Cr$ 3 milhões ao Fluminense e Givanildo trocava as Laranjeiras pela Ilha do Retiro, desembarcava no Aeroporto dos Guararapes e era levado nos braços pela torcida rubro negra, apesar de ter jogado pelo Santa Cruz por vários anos, era reconhecido como um grande ídolo.
A negociação foi realizada pelo presidente Rubro-Negro José Moura. Jogando no Sport, ao lado de nomes como País, Mérica, Marião e Roberto Coração de Leão, foi tricampeão Pernambucano 80, 81 e 82. No ano seguinte, pendurava as chuteiras para aceitar um convite desafiador, treinar o Rubro-negro no Brasileiro. A proposta para comandar o Sport surgiu inesperadamente. Givanildo ainda atuava como jogador, era o capitão do time, quando Arsênio Meira, então presidente do clube na época, convidou o volante para assumir o cargo. “Meu caso talvez seja o único. Joguei num domingo, contra o Corinthians, em São Paulo, onde fui escolhido o melhor em campo, mesmo o time perdendo por 2x0. No avião de volta para Recife, o presidente do Sport, Arsênio Meira, me convidou para assumir o time e jogar ao mesmo tempo. Respondi que aceitaria apenas ser técnico, não os dois. Na terça-feira, fui apresentado como treinador".


1995 - No comando do Sport Recife

1998 - Givanildo no comando do Santa Cruz no brasileiro da série B

Comandando o Paysandu

Abril/2006 - Givanildo no Atlético Paranaense

2008 - No comando do Vila Nova de Goiás

Abril/2009 - No comando da equipe do Mogi Mirim de São Paulo

2009 - Após 11 anos, Givanildo volta a comandar o América Mineiro e conquista o Brasileiro da série C


 Em 2006 o jornalista Marcelo Cavalcante lançou a biografia do mestre Givanildo Oliveira, contando um pouco da sua vida, desde a infância pobre no bairro da Vila Popular em Olinda, até o sucesso como jogador e treinador. O livro pode ser encontrado na livraria cultura.

1 comentários :

Arquivo Coral disse...

Parabéns pelo ótimo post. Acredito em Givanildo, acredito no Santa.

Abraço!